TV Digital
No dia 2 de dezembro de 2007, a
televisão brasileira deu o primeiro passo para uma nova era: a das Transmissões
Terrestres Digitais. A nova tecnologia surge como a evolução da TV analógica,
permitindo inúmeras novidades na forma de se fazer e assistir TV.
Na TV Digital os sons e as
imagens são digitalizados e transmitidos. Na tela da TV, a vantagem mais
visível da transmissão digital é o fim dos ruídos e chiados, um conforto que
apenas os consumidores de TV por assinatura podiam desfrutar. Mas é preciso
lembrar que imagem de boa qualidade é apenas uma das muitas vantagens da TV
Digital.
Todos podem assistir à TV quando
estão fora de casa. A TV Digital permite a recepção em movimento, com qualidade
perfeita, em aparelhos portáteis como palmtops e, claro, celulares.
Ginga
Ginga é o middleware opensource
que gerencia as funções de interatividade na televisão digital do Brasil e em
quase toda a América Latina. Ou seja, ele é responsável por executar as
aplicações enviadas pelo transmissor. O Ginga é resultado de vários anos de
pesquisa e desenvolvimento realizados pela PUC-Rio de Janeiro PUC-Rio e pela
UFPB. O software Ginga é divido em três partes: Ginga-CC (núcleo principal),
Ginga-J (execução de aplicações em java) e Ginga-NCL (execução de aplicações
escritas em NCL).
O Ginga está presenta nas TVs,
Set-Top-Boxes e dispositivos portáteis. Os aparelhos que possuem o ginga
possuem o selo DTVi.
O Governo Federal estipulou a
obrigatoriedade de implantação do Ginga na produção de televisores de alta definição
(LCD, LED e plasma) produzidos na Zona Franca de Manaus. Os fabricantes de
receptores terão que entregar a partir de janeiro de 2014 90% com o Ginga.
Com a evolução dos equipamentos
DTVi, será possível no futuro utilizar o canal de retorno, que permitirá
votações em programas ou compras de produtos e serviços que estão sendo
anunciados utilizando o controle remoto.
NCL
A linguagem NCL é o padrão ABNT e ITU-T para a criação de
conteúdos declarativos interativos para o Ginga.
A linguagem NCL é uma linguagem
do tipo declarativa, isto é, ela especifíca de maneira imperativa o que deve
ser feito. A NCL é baseado no modelo NCM (Nested Context Model, ou Modelo de
Contextos Aninhados). Este modelo usa os conceitos de nós (nodes) e elos
(links) para descrever e relacionar objetos de mídia.
Estrutura
A estrutura básica de um
documento NCL define Onde, Como, O que e Quando as mídias irão aparecer.
Ferramentas de Autoria NCL
Composer
O NCL Composer é uma ferramenta de
autoria flexível e multiplataforma desenvolvida para auxiliar na criação de
aplicações para a TV Digital Interativa (TVDI) em NCL (Nested Context
Language). Para desenvolver uma aplicação interativa com o Composer devemos responder às seguintes questões:
O que?
As mídias que
serão exibidas no documento.
Quando?
Devemos definir quando as mídias
irão aparecer na tela, para isso utilizamos os links e ports. Os elementos podem ser iniciados ou
parados em tempos específicos ou através da interação do usuário, exemplo
quando ocorre um clique em um elemento.
Onde?
Definir onde os objetos
aparecerão utilizamos as regiões, que são elementos que indicam a posição e
tamanho dos objetos.
Como?
Para descrever como um objeto irá
aparecer utilizamos os descritores, como por exemplo, o volume de um som, a
transparência de uma imagem. Também relaciona uma mídia com uma região, ou
seja, diz em qual região uma mídia será apresentada.
Fontes:
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